quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pedras, Muros e Grandes problemas.

...Para o trovador, apesar de ocorrer já a algumas semanas, esta situação ainda era uma novidade, pois nunca tinha encontrado um problema que não pudesse lidar. A frustração começou a tomar conta do seu ser, se refletindo também em outros pontos, nada relacionados ao problema. Pela segunda vez em muito tempo, ele não havia dominado o problema, ele estava dominado pelo problema.

 De repente ele se deu conta de algo óbvio que, até então, passava despercebido por seus olhos cansados e desgastados, então disse pra si próprio:
- Se quer tirar um muro do lugar, só será possível fazê-lo movendo uma parte de cada vez. Se quiser carregar uma grande pedra, será mais fácil quebrá-la e mover um pedaço de cada vez..
Após um longo suspiro e um gole no café fumegante da sua caneca, depois de muito tempo ele soube o que tinha que fazer, e então falou alto o suficiente para que apenas ele ouvisse:
- Se eu quero resolver um grande problema, vai ser mais fácil destrinchar o problema em pequenas partes, e com calma resolver parte a parte. Se eu quero resolver um grande problema, vou ter que chegar perto dele, e não usar outros meios para me esconder.

Com mais um gole no café amargo e fumegante, depois de longas semanas, o trovador tinha novamente um sorriso estampado no rosto...

As Crônicas de um trovador urbano...

Pretty Little Girl

Se você quebrar meu coração eu vou mudar a sua mente.
E vou fazer isto denovo.
Se você fizer seu papel eu faço o meu
Se perdermos a marca,se nos segurarmos firme
Vamos estar lá para tentar de novo
 
Que mundo louco
Linda garotinha


u.U

Me deixe ficar aqui,
Haja como se eu não estivesse por perto
A barra provavelmente nunca vai ficar limpa,
Posso, por favor, ir pra casa agora?
Eu tive aquele sonho
Sobre você de novo
Onde eu espero do lado de fora,
Até você me deixar entrar
E lá eu fico.
 
Deite ao meu lado
E ouça pela parede
Vamos continuar mentindo
Até o verão chegar
Eu tive aquele sonho
Sobre você de novo
Onde você dirige o meu carro
E se joga de um puta penhasco
 
Me faça prometer
Que eu nunca vou contar
Tudo que me lembro é
De como seu quarto cheira
Eu tive aquele sonho
Sobre você de novo
Onde eu espero do lado de fora,
Até você me deixar entrar
 
E agora, estou respirando profundamente
Andando para trás,
Procurando forças
Para chamá-la e perguntar
Montanha russa
Passeio favorito
Me deixe beijar você
Uma última vez

Boa noite.
 
 

sábado, 14 de setembro de 2013

Esconder-se

"Parecia que ninguém o tinha visto. Afastou o capuz do rosto, saiu das sombras e andou despreocupado pelo lugar, na direção da grande barraca central. Notando um balde cheio de água do lado de fora de outra barraca, olhou em volta para ver se alguém o observava. Satisfeito por não ter chamado atenção, agarrou o balde rapidamente e continuou a andar.
Alguns metros adiante, Will passou por três homens. Vendo o balde, eles imaginaram que o rapaz tinha ido buscar água. "Sempre dê a impressão de ter um objetivo", Halt o tinha ensinado anos antes. "se as pessoas acharem que você está em algum lugar por algum motivo, não vão se dar conta que você não deveria estar ali."
  -Certo novamente , Halt - o rapaz murmurou para si mesmo e continuou a caminhar para o interior do acampamento.



Rangers, Ordem dos arqueiros: Reis de Clonmel, Livro 8